sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O cenário socioeconômico no Brasil



    No contexto atual, pode-se tomar a desorganização e a corrupção explícita como traços marcantes na política brasileira. Após o golpe de Estado (2016), o cenário político-econômico vem retomando suas características do antigo governo de Fernando Henrique Cardoso (1994-1998) – alta inflação, desemprego, altos índices de criminalidade, etc.
    A ex-presidente Dilma Rousseff mostrou desde seu primeiro ano de mandato, preocupação com o cenário sócio-político e econômico do Brasil, investindo prioritariamente na área social, o que de fato melhorou o ritmo do desenvolvimento do país, chegando a ser reconhecido internacionalmente pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Com essa melhoria social o cenário do mercado de trabalho apresentou um grande avanço, uma vez que, investindo em educação, há um reflexo positivo no desempenho da economia, nos índices de qualificação de mão de obra e avanço tecnológico. Em 2014, constatou-se uma significante queda no número de desempregados, tal fato que já havia sido incluso nos projetos expostos pela presidente desde a época da eleição, visando melhorar cada vez mais a questão socioeconômica do país ao decorrer de sua presidência.
    Contudo, com o referido golpe de Estado, é mais que esperada a regressão do país, a qual reflete diretamente no mercado de trabalho e no índice de desemprego. A valorização desses, se deu boa parte, pelos programas sociais oferecidos desde o governo Lula (2000) e, uma vez que extinguidos, hão de levar consigo todo o progresso até aqui realizado. Para que o Brasil seja dignamente representado e continue produzindo cada vez mais conhecimento através de nossos jovens estudantes, será necessária a continuidade da aplicação dos projetos sociais já citados anteriormente, o que será uma tarefa de cunho difícil. Para que este cenário se inverta, deverá acontecer a mobilização do povo em prol de suas conquistas e direitos, a fim de reconduzir a ex-presidente eleita democraticamente, a seu cargo oficial, cujo foi selecionado por 54,5 milhões de pessoas, mas estagnado por 61 senadores ; tal fato nos serviu como prova de que vivemos num país onde "o único crime imperdoável é a honestidade".

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